terça-feira, março 20, 2012

As esganadas, Jô Soares

  


“A história se passa no Rio de Janeiro, no ano de 1938.
Mulheres jovens, bonitas, e gordas... se tornam o alvo de um estranho assassino, que está à solta pelas ruas do Rio.
Sua arma são irresistíveis doces portugueses. Com requintes de crueldade gastronômica, ele mata sem piedade suas vítimas e depois expõe seus cadáveres acintosamente, escarnecendo das autoridades. Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa um delegado ranzinza, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a inestimável ajuda de um sofisticado e culto ex-inspetor. Na perseguição ao criminoso, os três investigadores ganham a desejável companhia de uma jovem linda, destemida, viajada e moderna, que é repórter e fotógrafa da principal revista ilustrada do país.”
Aos 73 anos de idade, o humorista, dramaturgo, romancista, jornalista, ator, e também pintor, José Eugênio, (o conhecido Jô Soares), lançou o livro “As esganadas” no dia 26 de outubro de 2011, em São Paulo. As críticas do livro já começaram a serem lançadas em “sites a fora...” – críticas positivas e negativas. Porém vindo de Jô Soares, a obra é sim muito bem escrita – e isso não há como negar – sem contar que “As esganadas” já está na lista dos livros mais vendidos.


Há quem diga que o livro é monótono e sem-graça, porém vai do gosto de cada um.
Insana KZ. está prestes a ler o livro, assim que terminarmos, postaremos nossa resenha do livro, O.K?
Usufruímos de informações do site “Livraria Cultural” para fazermos este post.
Quem quiser conferir, ou até mesmo comprar a obra do autor, basta acessar:





Por Insana KZ.
Aos
Fissurados por livros.

13 comentários:

  1. Neste quarto romance policial, Jô Soares (relembrando os anteriores: Xangô de Baker Street, O Homem que Matou Getúlio Vargas e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras) nos apresenta, novamente, uma história sobre assassinatos em série ambientada no Rio de Janeiro e, desta vez, na época do Estado Novo (1938). Como nos demais romances, ele mescla dados reais e personagens históricos com personagens e situações ficcionais. Dos personagens históricos que aparecem, ou são citados na história, podemos destacar : Getúlio Vargas, Filinto Müller (chefe de polícia do DF da época), Lourival Fontes (ministro da propaganda de Getúlio), Aleister Crowley (um ocultista britânico que viveu entre 1875 e 1947), Fernando Pessoa (poeta português) e Adolf Hitler.

    A trama revela de início quem é o “serial-killer” e suas supostas motivações psicológicas. Desta forma o foco do suspense recai, para o leitor, na expectativa da descoberta e captura do assassino. O psicopata é Caronte, dono de uma funerária de prestígio no bairro de Botafogo, que, após o suicídio do pai, assassina a mãe, a quem considera uma figura opressora, e inicia uma série de assassinatos de mulheres gordas. Para desvendar o mistério, o delegado de polícia Noronha e seu auxiliar Calixto contam com a ajuda de Tobias Esteves, um ex-policial investigativo português (supostamente envolvido no caso da “Boca do Inferno” que envolveu Crowley e Pessoa) e atual confeiteiro de sucesso no Rio de Janeiro. A este trio junta-se a jornalista investigativa Diana que acompanha os policiais durante as ocorrências.

    O romance apesar de ter uma veia cômica utiliza piadas antigas, de lugar-comum e não consegue atingir o nível de graça dos livros anteriores. Algumas passagens são engraçadas e as tiradas meio descabidas de Tobias Esteves, que têm o hábito de citar provérbios e ditos de Portugal, conseguem tirar algum sorriso do leitor. Apesar disso é ainda um bom entretenimento, de fácil leitura e de ritmo adequado. Dá pára ler em um dia tranqüilamente.

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    1. Tive a mesma impressão: uma história meio repetitiva. Concordo com a resenha. abs.

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  2. Gostei da tua resenha e concordo com a crítica a parte humorística do livro. O que ficou mesmo marcado pra mim foram os pastéis de santa clara e a história do pobre anão Battiscopa.

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  3. "Acho que o livro como um todo é como as receitas portuguesas enfiadas goelas abaixo das gordas. Muita mistura e pouco sabor." Realmente :)

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  4. Ele mata as mulheres com comida? Eu achei que fossem mortes mais sérias. Fiquei com receio de ler o livro porque vi um vídeo em que o Jô lê um trecho do livro e ele trata as gordas como gulosas, compulsivas por comida... Fiquei enojada. Já que é para fazer joguinhos e torturar a vítima, prefiro mortes no estilo de 'Jogos Mortais' hehe. Sua resenha ficou excelente, parabéns!

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    1. Não sei como consegui chegar até o fim desse livro. História fraca, não prende o leitor em nenhum momento.

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    2. Justamente, tedioso... :(

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  5. Se eu tivesse que marcar uma decepção do ano, com certeza marcaria "As Esganadas", do Jô.

    Sei que nunca devemos ir com muita sede ao pote e que quanto maior a expectativa maior o tombo. Mas a verdade é que diante de tanta propaganda e entrevistas eu não via a hora de ler o livro e fiquei completamente cansada a cada virar de página. Nada de muito interessante. Me arrisco a dizer mais ainda: O livro não seria nada se não fosse de Jô. Fico imaginando quantos escritores talentosos e desconhecidos são desperdiçados por aí, enquanto o mundo compra livros como o do Jô: sem sal, cansativos e insossos.

    Não recomendo!

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    1. Já eu, achei que o livro valeu a pena xD

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  6. Ganhei este livro de Natal antecipadamente da minha (querida) avó, comecei a ler segunda-feira (19) e terminei no dia seguinte (20). Isso marca não somente o meu record pessoal de leitura, mas também demonstra a qualidade do livro: realmente a história é envolvente.
    Na verdade, o motivo da rapidez é que, embora o livro seja relativamente grosso, ele é pequeno e tem letra grande (ainda mais com algumas figuras ilustrando e enriquecendo a leitura).

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  7. O que é isso? Um livro de humor? Pois não achei nada, nenhum trecho, engraçado. Era pra ser suspense? Como assim? Se no primeiro capítulo ficamos sabendo quem é o assassino e o motivo de suas crueldades. Terror? Não me causou medo. Me causou nojo, ao ver aquelas defuntas misturadas com comida.. Urgh... Quando comecei a achar que poderia haver um quê de romance, decepcionei totalmente..!!!

    Enfim... Entendi a história, mas não o livro. Não vi sentido em contar uma história dessas. Ficou aquela sensação de que perdi meu tempo, pois não descobri nada, não senti nada, não aprendi nada....

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    1. Todo mundo disse que não gostou, mas todo mundo comprou né? aff

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    2. Por ser de um escritor brasileiro, e reconhecido, a maioria acreditou que a obra seria boa... Não que alguns não tenha gostado... Gosto é gosto. Porém para mim, ela foi desagrado total.

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